Minny.na - Iasminny, por quê o jornalismo como escolha de profissão?
Iasminny - Porque, na verdade, acho que não tentaria ser tão boa em outra coisa que não fosse o jornalismo. É um ato social intrínseco, relatar causos, informações; repassar fatos de grande importância,
Minny.na - Mas por quê o interesse em blogs?
Iasminny - Na verdade, as redes sociais todas abrem espaço para realizações sutis de liberdade. A internet trouxe consigo a grande possibilidade de democratizar a informação e suscitar questionamentos, utilizo o blog como uma ferramenta de experimentação.
Minny.na - Quais são suas pretensões ao tentar escrever para um público ainda tão restrito?
Iasminny - Sempre há um início para tudo, tento imaginar e escrever os textos como uma coluna em um jornal ou uma revista. Por isso nem sempre são posts tão curtos, mas ainda assim há um público interessado e que vai, futuramente, aumentar.
Minny.na - Aonde você busca inspiração para escrever?
Iasminny - Vivo refletindo a respeito de muitas coisas, a maioria coisas que estão na mídia e que leio nos noticiários onlines ou vejo nos telejornais ou ainda livros e matérias que leio. Tento pensar em coisas de relevância e que trazem alguma reflexão, mudança para as pessoas que lêem. De primeiros socorros aos textos acadêmicos da universidade.
Minny.na - Você teme as possíveis críticas a textos do seu blog?
Iasminny - Não, de forma alguma. Mesmo porque, se a pessoa criticou é porque leu até o final e possivelmente vai voltar pra criticar, ou elogiar. Ajuda muito no feedback e me faz querer melhorar, de alguma forma.
Minny.na - Mas e quanto aos comentários agressivos?
Iasminny - Paciência...
Minny.na - Defina-se em três palavras.
Iasminny - Sou quase concisa.
Minny.na - Uma última pergunta: Iasminny, o que você mudaria na sociedade?
Iasminny - Melhoraria a distribuição de informação e oportunidades entre as classes sociais, para que elas tivessem, além de capacidade, qualidade de mudança. Não acredito que as classes sociais deixarão de existir, mas podemos sempre deixar a vida equivalente para todos, afinal, todo mundo morre e cheira mal no final.
"Sou aquela cujo sorriso faz-se fácil, nada moderado e por vezes equivocado. Nordestina moradora de Brasília, filha do meio que não conseguiu ser nem a mais corajosa nem a mais sonhadora. Estudante de Comunicação Social da UnB, feliz e disposta a lutar por essa felicidade. Confiante de que todas as coisas mudam por si, crente na teoria do "diga-me com quem andas"... Atuais 19 anos...e um o lindo futuro pela frente."
