terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quem é o normal?

POR QUE TEMOS DIFICULDADE EM LHE DAR COM O DIFERENTE?

* Mulher de meia idade agarra-se a um cabo de vassoura e brada frases duvidosas nas ruas.
*Homem sai às ruas batendo palmas e cantando hinos religiosos nas esquinas.
*Rapaz, vegetariano e de vestuário alternativo, desinteressado por esportes, mas que gosta de estudar línguas diferentes e cantar ópera.
*Jovem, 24 anos, cujos movimentos oscilantes e comportamento esquisito conduz à suspeita de transtorno esquisofrênico.
*Jovem bailarina, tatuada e fã de rock, permanece em silêncio durante dias seguidos.
*Moça universitária, inteligente que não gosta de receber flores, pois tem medo delas.
*Adolescente do sexo masculino que não gosta de assuntos relacionados a moças de sua idade e sente atração pelo vizinho.
ANORMAL= do latim anormalis, vem a ser fora de norma, e tradicionalmente o termo tem sido usado para descrever o comportamento que se desvia de uma norma aceita em certa sociedade.Segundo o dicionário Larousse; aquele que não está conforme a norma ou padrão.

Há tempos venho pensando nesse tema e por coinscidência ou não, me deparando com o tema da aceitação daquilo que foge da normalidade ou do aceitável. Não é segredo nenhum que aquilo que não está inserido em nosso senso comum, choca e nos deixa duvidosos das regras que aceitamos para regir nossa vida diariamente.
Mesmo na Grécia Antiga, crianças que nasciam com diferenças notáveis, ou menores do que o normal aceito, eram sacrificadas por se entender que não seriam capazes de defender o território ou cuidar de suas obrigações como cidadão.
Na Idade Média, mulheres foram assassinadas por serem consideradas diferentes e por supostamente possuirem ligações com o demônio e com a bruxaria.
Na Tailândia, mulheres conhecidas como as mulheres-girafas são estimuladas a usar tantos colares quanto conseguirem, aumentanto o tamanho de seus pescoços e agredindo a coluna. Isso, no entanto, é considerado sinal de beleza e contribui para o casamento das mulheres na tribo.

Os rótulos atuam como uma forma de estigma, uma marca que é usada pela sociedade para tratar o indivíduo como um ser estranho, mas somos todos diferentes.Cada um age, pensa, sente, fala, canta, dança desigual.
Em uma sociedade que prega a igualdade de direitos, há um erro de aceitação deste lema nacional. Achar que esta igualdade é juntar em um mesmo saco todas as pessoas e acometê-las do mesmo rótulo, e não aceitar que as diferenças individuais são partes tuantes de cada ser é o erro fundamental do pré-conceito.
Exemplo vivo de nosso antigo, mas não ultrapassado preconceito, é o homossexualismo. Na Inglaterra já foi considerado crime e até 73 era considerado doença e possuía, inclusive, código de apresentação nas redes internacionais de saúde e psicologia.
O problema de lhe dar com o diferente pode advir do medo ou do desconhecimento de como se comportar com ele. O diferente abala conceitos e exige tolerância , é preciso que se entenda que a normalidade é também um ponto de vista social. Há, sim, doenças, sensibilizações biológicas e/ou comportamentais; mas a diferença é o que nos une.
Espero viver sem conhecer uma fábrica de gente, embora desconfie que seja essa a finalidade capitalista, que assume que ser igual é sinônimo de felicidade.

QUEM É O NORMAL??
SOMOS TODOS DIFERENTES.

 

































°° Cerca de 22% da população sofrerá de uma fobia séria em algum momento da vida e cerca de 17% experimentarão depressão suficiente grave para merecer tratamento.
(Alguns dados e exemplos retirados de uma antiga aula de Introdução a Psicologia, da UnB)

10 comentários:

  1. olha você minny!
    =P
    eu prefiro vc assim, tá. se vc fosse normal, ia ser chato pra caramba.
    hauehuaehuahe
    muito bom mesmo o texto minny.. vc arrasa!

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  2. "Quem é normal,somos todos diferentes!"
    Adorei o texto,mto mesmo.Espero q nenhuma das citações acima sejam referentes a mim,mas ainda estou analisando. Beijos =**

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  3. Ótimo texto, minny. Tenho alguns comentarios... quando se escreve um texto desse calibre se espera (ou, ao menos, tem-se como consequencia) uma reflexão das pessoas que o lerem. Essa reflexão deve ser estimulada; será que aceitamos as diferenças quando elas surgem bem sutis ao longo dos nossos dias? Será que as percebemos passando ao longo da correnteza de um dia ocupado? Ou será que so as percebemos em casos extremos? Esse tema (aceitação das diferenças) é tratado também pelo direito. Na constituição brasileira de 1988 há o princípio da isonomia, além de algumas determinações (objetivos) nesse sentido. Enfim, pra terminar esse comentário-post quero dizer que eu gostei muito do texto. Ele gera boas reflexões e discussões.

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  4. Já diria Machado de Assis(disse inclusive antes do Freud) que normal é ser louco.

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  5. o texto eh mto bom... mas sua foto ficou ainda melhor... uahauhaua
    ;)

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  6. voce enormal eu suo normal

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  7. que jente feia minny quem fala erado a monoica ou o cebolinha em a monoica o cebolinha fala elado haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  8. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk wwawawawawawawawawwawawawawwaawwawawaw zi zif izfsinf wawawhaaaa

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  9. wawawawawaawawawwawaawwawaaawwawwaawawaw esse bllog e

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